quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

1 de dezembro de 1640

Os 40 nobres conjurados depois de conseguirem a colaboração do duque de Bragança muito incentivado pela esposa, Luísa de Gusmão, que lhe terá dito “Antes morrer reinando do que viver servindo” que o povo terá traduzido por “antes rainha por uma hora que duquesa toda a vida” tomam de assalto o Paço da Ribeira. Assassinam o Secretário de Estado Miguel de Vasconcelos,que alguns relatos dizem que se escondeu num grande armário de papéis e atiram o seu corpo da varanda. Para alimentar a curiosidade da multidão atiram também algumas peças de algum valor.  O corpo é humilhado pelas ruas da cidade.

A vice-Rainha, a princesa Margarida, duquesa de Mântua,mostra vontade de intervir. Querendo apelar ao povo e à guarda, procurando aos conjurados onde estava a lealdade daqueles nobres ao rei de Portugal que ela representava. Os conjurados informam-na que tinham escolhido como rei D. João,duque de Bragança, e que seriam forçados a atirar a duquesa da janela se ela não se recolhesse derrotada por uma porta.

D. João é depois aclamado como rei com o título de D. João IV no dia 15 de Dezembro. Em Madrid o Ministro todo poderoso do rei Filipe, o conde duque Olivares considera o acto uma traição a ser tratada. Mas mais tarde, depois de sufocar a revolta na Catalunha. Diz-se que terá dito ao rei Filipe quando soube da notícia em Lisboa “vossa majestade acabou de ganhar um milhão de cruzados”.

 




Os alunos da turma PIEF fizeram alguns cartazes para relembrar este dia importante e histórico para o nosso País que, quem sabe, será o último a ser comemorado com feriado nacional.

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